Folha = do manual ao jornal ou do jornalístico ao pedagógico



Trabalho

Ano: 2012

Tipo: Tese

Agência fin.: Sem agência definida

Grau: Doutorado

Disciplina: Linguistica

Universidade (IES): UNICAMP

Faculdade/Departamento: Instituto de Estudos da Linguagem

Programa: Doutorado em Linguística

Fonte de dados: UNICAMP DSpace

Autor: Lopes, Maraisa

Orientador: Claudia Regina Castellanos Pfeiffer


Assunto: Ideias linguisticas - Historia,Escolas,Midia,Folha de Sao Paulo (Jornal),Redacao - Manuais, guias, etc.,Linguistic ideas history,Media,School,Folha de S.Paulo,Writing manual


Resumo: Resumo: Esta pesquisa inscreve-se na perspectiva materialista da HIL e mobiliza o dispositivo teórico-analítico da AD, a partir do qual me coloquei frente ao empreendimento de compreender o modo pelo qual os manuais de redação de uma empresa jornalística, em meu caso, a Folha, se configurariam enquanto um instrumento tecnológico do espaço discursivo do jornalismo (hipótese com a qual passei a trabalhar), que pauta a escrita jornalística que, por sua vez, inscreve-se na produção de conhecimento sobre a história da língua e a história do conhecimento sobre a língua, funcionando como um instrumento linguístico. Além disso, trabalho com a compreensão de que a constituição da instituição jornal se dá em uma relação com um poder dizer (MARIANI, 1999), instaurando uma memória discursiva no funcionamento da instituição jornalística. Meu dispositivo teórico repousa nas noções correntes da AD, mais propriamente, naquelas postuladas por Pêcheux, Henry, Guilhaumou, Maldidier, Orlandi e, recorro a Mariani, Silva, Pfeiffer e Silva para tangenciar as questões relativas ao discurso jornalístico. Compreendo em minha pesquisa as condições de produção das versões dos manuais de redação da Folha, bem como o processo de institucionalização do Grupo. Além, de ter buscado apresentar algumas considerações acerca desse instrumento tecnológico, o manual. Pensar o discurso jornalístico impõe que pense-se também uma questão de memória, um já dito que constitui todo o dizer, nos manuais, noto um trabalho de atualização de enunciados, num movimento que o constitui enquanto pertinente aos meandros do jornalismo e enquanto um recorte da língua, que possibilita a produção de textos que se coloquem no lugar do bem-dizer. Considerando os efeitos de sentido observados em minha pesquisa, compreendo que o manual sustenta um imaginário de referência de língua tanto para o jornalismo, quanto para a escola, que cada vez mais se apropria dos textos midiáticos


Abstract: Abstract: This research is subscribed in the materialist perspective of LIH and mobilizes the theoretical and analytical device of DA, from which I put forward the enterprise to understand the way the writing manual of a journalistic company, in my case, the Folha, would configure it as a technological tool of the discursive space of journalism (hypothesis with which I have worked), which guides the journalistic writing that, in turn, is part of the production of knowledge about the history of language and history of knowledge about language, functioning as a linguistic instrument. Moreover, I deal with the comprehension that the establishment of the journalistic institution occurs in relation to what can be said (MARIANI, 1999), establishing a discursive memory as for the operation of the institution. My theoretical device is based on the current concepts of DA, more properly, those postulated by Pecheux, Henry, Guilhaumou, Maldidier, Orlandi, and I have relied on Mariani, Silva, Pfeiffer and Silva to discuss the issues related to journalistic discourse. I try to show my understanding on the production conditions of the four versions of Folha writing manual, as well as the institutionalization of the Group. In addition to that, we sought to present some considerations about this technological tool, the manual. Thinking about media discourse also requires thinking about a memory question, something that has already been said and ends up composing all the saying, as for the manuals, I have noticed utterances update work, set out in a movement that is so relevant to the intricacies of journalism, that makes it possible the production of texts whose meaning is built over a well-saying position. Considering the meaning effects found in my study, I understand that the writing manual claims an imaginary effect of language reference both to journalism, and for the school, which increasingly takes media texts into its practice,\$aLinguistica


Referência: LOPES, Maraisa. Folha = do manual ao jornal ou do jornalístico ao pedagógico. 2012. 191 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em:

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