Ambientes multimediaticos de aprendizagem : entidades mediando a autonomia
Ano: 2004
Tipo: Dissertação
Agência fin.: Sem agência definida
Grau: Mestrado
Disciplina: Multimeios
Universidade (IES): UNICAMP
Faculdade/Departamento: Instituto de Artes
Programa: Mestrado em Multimeios
Fonte de dados: UNICAMP DSpace
Autor: Rangel, Flaminio de Oliveira
Orientador: Jose Armando Valente
Assunto: Educacao,Ensino a distancia,Autonomia,Sociedades,Interfaces (Computador)
Resumo: Resumo: Integrando um projeto maior, o Comunidade Saudável, o trabalho de que trata esta dissertação foi desenvolvido junto a agentes comunitários de saúde em São Marcos, região carente e periférica de Campinas. A pesquisa visava estudar o desenvolvimento da autonomia de um grupo de agen-tes de saúde frente ao desafio de usar os recursos telemáticos de Educação a Distância (EAD), assim como a tecnologia digital, como meios para promoção da saúde na comunidade. A idéia central era que os agentes, imersos nesses ambientes multimediáticos de aprendizagem, pudessem encontrar recursos para exercitar sua autonomia e incorporar estas novas tecnologias e os novos conhecimentos produzidos por intermédio dela na transformação de sua prática de trabalho, assim como avançar na construção de uma Comunidade Saudável. Por meio de um processo de pesquisa-ação, de atividades presenciais e à distância, foi possível perceber que o desenvolvimento da autonomia no adulto, se dava por meio de um movimento relativo e contraditório, no qual foi possível detectar elementos dos estágios previstos por Piaget para crianças. No entanto, a combinação entre estes elementos não configurava estágios estáveis nem puros. Por outro lado, sua evolução prendeu-se a aspectos sócio-culturais, a interesses mais imediatos, ligados ao mundo do trabalho, assim como a representações mentais construídas ao longo da vida. Percebemos que o diálogo entre essas representações mentais, a que chamamos entidades, era decisivo na manutenção e no desenvolvimento dos ambientes de aprendizagem, assim como da autonomia. Nossos resultados indicam que, em ambientes onde estas entidades estão bem definidas e sob contro-le dos participantes, os aprendizes se sentem mais à vontade. Nestas condições, a aprendizagem e a autonomia propostas se desenvolvem livremente, e é possível observá-Ias. Por outro lado, quando são menos definidas e fogem ao controle ou são muito caóticas, surgem novas entidades (desconfiança, insegurança, insatisfação) que podem levar à implosão do ambiente de aprendizagem e, conseqüen- temente, à não apropriação das tecnologias digitais. Para educadores e mediadores que pretendam atuar com redes telemáticas de EAD, coloca-se, então, a necessidade de entender este diálogo entre as entidades e desenvolver habilidades e competências para que se possa mediar adequadamente esta comunicação, respeitando e desenvolvendo a autono-mia do aprendiz
Abstract: Abstract: Present work that integrates a Healthy Community Program focus on a group ofthe Community Health Agents (CHA) from S. Marcos, a poor region of Campinas outskirts. It was devised to study the development of the autonomy of a group of CHA which were challenged to use the telematic resources of Distance Education (DE) and digital technology as tools for a Community Health Promotion Programo It was expected that CHA, immersed in these multimedia leaming ambiences could find a way to exert their autonomy and incorporate new technologies and new knowledge to transform their praxis and improve efforts in direction of Healthy Community con-struction. By means of a research-action process, incIuding distance and presence leaming activities, it could be seen that the development of autonomy in adults followed a conflicting movement in which elements from the child stages described by Piaget could be detected. However, enduring or pure stages did not result from the combination of these different elements. Its evolution was rather linked to social cultural aspects, personal interests, work ambience and mental represen-tations lifelong constructed. We observed that the dialogue between these mental representations we label as entities, were determinants to maintain ambiences able to develop leaming and autonomy. Results obtained indicate that students feel more at easy in those ambiences where entities are well defined and controlled by participants. Under these conditions, proposed learning and autonomy de-velop freely and can be observed. Otherwise when entities are poorly defined, they are chaotic and escape control, new entities then appear (suspicion, insecurity, dissatisfaction) favoring implosion of the learning ambience and failure of empowerment of the digital technologies. Educators and instructors which intend to work with telematic webs of distant education should then be aware of the need to understand this dialogue between entities and acquire the required skills and competences to mediate this communication in order to permit the development of the student autonomy,\$aMultimeios
Referência: RANGEL, Flaminio de Oliveira. Ambientes multimediaticos de aprendizagem: entidades mediando a autonomia. 2004. 160 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes, Campinas, SP. Disponível em:
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